(Foto: in alto Pelé con Sandro Mazzola. Sotto, da sinistra, Rogerio Santos, Fabio Porta e Marco Bucci).

Santos, il suo grande porto e Pelé. Prima di soffermarci sul recente gemellaggio tra Genova e Santos, è opportuno ricordare che questa dinamica città brasiliana è conosciuta nel mondo soprattutto per il più grande calciatore di tutti i tempi: Edson Arantes do Nascimento, in arte Pelé. Con lui la squadra del Santos ha vinto due titoli mondiali, il Brasile tre coppe del Mondo. Ma Santos è anche il più importante porto del Brasile e dell’America Latina. Inoltre, è stata la porta d’ingresso (a partire dalla fine dell’ottocento) per moltissimi emigranti italiani. Oggi si calcola che in Brasile gli italiani fino alla terza generazione ammontino a circa 30 milioni. E molti essi, sono partiti da Genova per sbarcare, dopo un lungo e faticosissimo viaggio, proprio a Santos. Ebbene nel 2024 verranno celebrati i 150 anni dell’immigrazione italiana in Brasile.

Cosa la città rappresenta per gli italiani. Fatta questa premessa, si intravede subito l’importanza del gemellaggio concluso recentemente tra le due città: un’iniziativa fortemente caldeggiata da Fabio Porta, parlamentare del PD eletto nella Circoscrizione Sud America. A Punto Continenti Porta ha dichiarato: “”Si tratta delle due capitali mondiali delle migrazioni e della mobilità. Sono felice per la rapida conclusione di un accordo che ha visto fin dal primo momento i due sindaci entusiasti e motivati; coinvolgeremo i due Musei dell’emigrazione, le autorità portuali, le università e anche le squadre di calcio di Genova e Santos. Renderemo”, ha concludo Porta, “onore alla grande epopea dell’emigrazione italiana nel mondo, ai 150 anni di immigrazione italiana in Brasile e all’anno del turismo delle radici italiane nel mondo”.

I protagonisti del gemellaggio. Oltre al Sindaco di Genova Marco Bucci e il Sindaco di Santos (in Brasile si dice Prefeito) Rogerio Santos (quando il nome è già di un programma) alla riuscita dell’iniziativa ha dato un concreto contributo la Società italiana di Santos presieduta da Isabel Santalucia (il Direttore culturale Fabio Niosi) autorità portuali e le collettività italiane e brasiliane. E a proposito di emigrazione suggeriamo agli italiani che dovessero andare in Brasile di visitare assolutamente il “Museu do Cafè” di Santos e il “Museu da Imigraçao” di San Paolo, mentre a Genova si trova il MEI, il Museo dell’Emigrazione Italiana, inaugurato recentemente.

Opportunità per le imprese italiane. Da registrare che i due sindaci hanno sottoscritto un accordo di partenariato strategico che si svilupperà nei prossimi anni in diversi settori: cultura, economia, turismo, ricerca scientifica, sport. La città di Santos prevede poi importanti investimenti in diversi settori. Solo per il Parco Valongo sono stati stanziati quasi 29milioni di reais (circa 5 milioni di euro) . Ci sono comunque ampie possibilità per le imprese italiane di partecipare ai vari progetti di sviluppo di questa grande città brasiliana e del suo porto.

Due capitali mondiali dell’emigrazione. Il Sindaco Rogerio Santos ha promesso in rete di organizzare nel 2024 un grande festival dell’arte e cultura italiana. Nel frattempo, dal 12 al 15 ottobre si svolgerà a Santos il Festival dell’immigrante. In pratica, da una comune vocazione all’internazionalizzazione e all’accoglienza, Genova e Santos  e potranno fornire al mondo un validissimo esempio nell’ambito della lunga storia delle migrazioni e della mobilità. Con un po’ di enfasi possiamo dire che Santos e Genova sono destinate a diventare “le capitali mondiali dell’emigrazione”. 

Infine, è auspicabile che le celebrazioni che si svolgeranno in Brasile nel 2024 trovino anche in Italia un naturale riscontro sul piano informativo, imprenditoriale, turistico, culturale e sociale. È questo, comunque, quello che s’aspettano i brasiliani e la grande Comunità italiana in Brasile.

Nota sull’autore: Il giornalista Rainero Schembri ha vissuto per 15 anni in Brasile, soprattutto a Porto Alegre, San Paolo e Rio de Janeiro. È responsabile delle Relazioni Internazionali della REA (Radiotelevisioni Europee Associate), dirige il giornale telematico Punto Continente, è docente dell’Università Internazionale per la Pace, nonché autore di diversi libri, tra cui ‘La sfida latinoamericana’ edito con UNIPACE. Inoltre, ha tradotto in Italia per la Armando Editore il libro ‘Anita Garibaldi un’eroina del Risorgimento’ di Paulo Markun, noto giornalista brasiliano.

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Santos e Gênova estão geminados. Em 2024 comemoraremos 150 anos da imigração italiana no Brasil

(Foto: acima Pelé com Sandro Mazzola. Abaixo, a partir da esquerda, Rogerio Santos, Fabio Porta e Marco Bucci).

Santos, seu grande porto e Pelé. Antes de focar na recente geminação entre Gênova e Santos, vale lembrar que esta dinâmica cidade brasileira é conhecida mundialmente sobretudo pelo maior jogador de futebol de todos os tempos: Edson Arantes do Nascimento, também conhecido como Pelé. Com ele o time santista conquistou dois títulos mundiais, o Brasil três Copas do Mundo. Mas Santos também é o porto mais importante do Brasil e da América Latina. Além disso, foi a porta de entrada (a partir do final do século XIX) para muitos emigrantes italianos. Hoje estima-se que no Brasil os italianos até a terceira geração sejam em torno de 30 milhões. E muitos deles saíram de Gênova para desembarcar, depois de uma viagem longa e muito cansativa, em Santos. Pois bem, em 2024 serão comemorados os 150 anos da imigração italiana no Brasil.

O que a cidade representa para os italianos. Dito isto, vemos imediatamente a importância da geminação recentemente concluída entre as duas cidades: uma iniciativa fortemente apoiada por Fabio Porta, parlamentar do PD eleito no círculo eleitoral da América do Sul. No Punto Continenti Porta declarou: “”Estas são as duas capitais mundiais da migração e da mobilidade. Estou feliz pela rápida conclusão de um acordo que deixou os dois prefeitos entusiasmados e motivados desde o primeiro momento; envolveremos os dois Museus de emigração, as autoridades portuárias, as universidades e também os times de futebol de Gênova e Santos. Prestaremos”, concluiu Porta, “honra à grande epopeia da emigração italiana no mundo, aos 150 anos da imigração italiana no Brasil e à o turismo de raízes italianas no mundo”.

Os protagonistas da geminaçao. Além do Prefeito de Gênova Marco Bucci e do Prefeito de Santos Rogério Santos (quando o nome já pertence a um programa) a Sociedade Italiana de Santos presidida por Isabel Santalucia deu uma contribuição concreta para o sucesso da iniciativa (Diretor Cultural Fabio Niosi), autoridades portuárias e comunidades italianas e brasileiras. E por falar de migração, sugerimos que os italianos que desejam ir ao Brasil visitem absolutamente o “Museu do Café” em Santos e o “Museu da Imigração” em São Paulo, enquanto em Gênova existe o MEI, o Museu da Emigração Italiana, recentemente inaugurado.

De referir que Bucci e Santos assinaram um acordo de parceria estratégica que se desenvolverá ao longo dos próximos anos em vários setores: cultura, economia, turismo, investigação científica, universidades, desporto. A cidade de Santos também planeja investimentos importantes em diversos setores. Só para o Parque do Valongo foram atribuídos quase 29 milhões de reais (cerca de 5 milhões de euros). No entanto, existem amplas oportunidades para as empresas italianas participarem nos diversos projetos de desenvolvimento desta grande cidade brasileira e do seu porto.

Duas capitais mundiais da emigração. O prefeito Rogério Santos prometeu online organizar um grande festival de arte e cultura italiana em 2024. Enquanto isso, o Festival do Imigrante acontecerá em Santos, de 12 a 15 de outubro. Na prática, de uma vocação comum à internacionalização e à hospitalidade, Génova e Santos poderão dar ao mundo um exemplo muito válido na longa história da migração e da mobilidade. Com um pouco de ênfase podemos dizer que Santos e Génova estão destinadas a tornarem-se “as capitais mundiais da emigração”.

Por fim, espera-se que as celebrações que acontecerão no Brasil em 2024 também encontrem uma resposta natural na Itália ao nível informativo, empreendedor, turístico, cultural e social. Isto, porém, é o que os brasileiros e a grande comunidade italiana no Brasil esperam.

Nota sobre o autor: O jornalista Rainero Schembri morou 15 anos no Brasil, principalmente em Porto Alegre, S. Paulo e Rio de Janeiro. É responsável pelas Relações Internacionais da REA (Associated European Radio and Television), dirige o jornal online Punto Continente, é professor na Universidade Internacional para a Paz, bem como autor de vários livros, incluindo ‘O desafio latinoamericano’ publicado por UNIPACE. Além disso, traduziu para a Itália o livro ‘Anita Garibaldi, heroína do Risorgimento’, de Paulo Markun, famoso jornalista brasileiro, para a Armando Editore.